PRÓXIMO GOLPE

STF
O Próximo Alvo da Quadrilha

As aulas assistidas durante o julgamento do MENSALÃO não deixam dúvidas de como alguns magistrados não apresentam os requisitos de “notável saber jurídico e reputação ilibada”, exigidos pelo Art. 101 da Constituição Federal.

Lewandowski atuou claramente como advogado de defesa do PT, buscando sempre justificar o injustificado. Chegou ao ponto de deturpar a teoria do alemão Roxin para tentar livrar a cara de seus cumpanhêros. Discursou sobre a teoria do domínio do fato, como se fosse um profundo conhecedor do assunto, ou até mesmo um interlocutor de Roxin. Dias depois o site Consultor Jurídico publicou uma nota retrucando a verborréia do mini-stro (http://www.conjur.com.br/2012-nov-19/mensalao-esclarecimento-claus-roxin-publico-brasileiro).

Não questiono o voto, desde que o embasamento seja suficientemente sólido para defender aquela posição. Como um mini-stro que deturpa, de forma consciente, as palavras de outro, pode ser reconhecido por uma reputação ilibada?

E o Toffoli? Este já sabíamos, muito antes de ser indicado pelo Mollusco, que não tinha nada de conduta ilibada e, muito menos, de notável saber jurídico, já que foi REPROVADO em dois concursos para Juiz. Para o Partido-Quadrilha isso já serviu como um “algo mais”, pois mostrava uma certa incompetência do então advogado.

Cooptado pelo Partido-Quadrilha, Toffoli serviu como uma espécie de braço direito de José Dirceu para assuntos jurídicos, sendo posteriormente alçado à AGU. Foi então galgado a esta posição pelos serviços prestados ao Partido-Quadrilha. O Senado, vendido (ou comprado?), não tinha como barrar a posse do cumpanhêro. A oposição, quase extinta, nada fez (como sempre). Restou aos Ministros do STF engolirem a indicação.

Num julgamento, qualquer Juiz com apenas um pouco de Ética, que tivesse advogado para uma quadrilha, se declararia impedido para julga-la, mas o mini-stro Toffoli, certamente orientado pelo Mollusco, participou integralmente do julgamento, chegando até a fazer discurso contra a condenação dos seus clientes. Esta é a reputação ilibada que o Partido-Quadrilha precisa.

Outros Ministros irão se aposentar nos próximos anos e o Partido-Quadrilha irá escolher os seus substitutos a dedo. O principal critério será, com quase certeza, a reputação NEM TÃO ilibada, pois, assim como corromperam o pmdb, pdt, pp, pr, psd e tantos outros partidinhos, querem corromper o STF.

Uma dúvida não me sai da cabeça: se Lewandowski foi indicado por d. Mariza, será que Toffoli foi indicação de Rose? Em se tratando do “bebum de Rosemary”, não duvido nada.

Enquanto isso o povo brasileiro vai Lewando no Toffoli.

COPA 2014

FULECO?

Que Nome Fuleiro!

Inventaram um nome terrível para o nosso mascote. Aliás, todos os nomes que participaram da votação eram horríveis, e nada tinham a ver com o Brasil.

Creio que, como eu, pouquíssima gente gostou. Afinal de contas, o sufixo ECO é utilizado, normalmente, como forma pejorativa, como em “padreco”, e acaba dando a sensação que somos um País de merda.

Entretanto, se considerarmos o FUteboLECO que a nossa seleção está jogando, o nome foi muito bem escolhido.

MEC

HADDAD

Prêmio Mundial de Educação

As notícias sobre a Educação no Brasil são as melhores possíveis. Esta é a percepção, a meu ver, da grande maioria dos Paulistanos, que acabaram elegendo o “menino do kit gay”, ou a novidade de Lulla. Se não fosse a diferença de idade, eu até suspeitaria se Haddad não era o menino do MEP.

Sem contar as falcatruas ocorridas quando da sua passagem pelo Ministério da Educação, que só agora começam a surgir (coitados dos Paulistanos!), o ex-sinistro mostra, mais uma vez, que competência é qualidade rechaçada no PT.

À frente do MEC, Haddad levou o Brasil ao honroso 88º lugar no ranking mundial. De acordo com outra pesquisa, o Brasil vem quase no final da lista, no penúltimo lugar, à frente apenas da Indonésia e atrás de Argentina, Colômbia, Tailândia e México, de acordo com a Pearson.

Como se vê, o futuro prefeito de São Paulo mostrou que sua cumpetência administrativa, voltada apenas para facilitar a vida dos cumpanhêros, tornou o Brasil mais parecido com o seu grande líder, o Mollusco analfabeto.

VIOLÊNCIA NA BAHIA

VIOLÊNCIA EM SÃO PAULO NEM SE COMPARA À DA BAHIA
A Manipulação da Notícia

Muito se tem veiculado na imprensa sobre o recrudescimento da violência em São Paulo. Não resta dúvidas que a situação piorou consideravelmente, mas a violência não é um privilégio de São Paulo.

Ao invés de filtrar e analisar as informações antes de divulga-las, a maioria dos veículos de comunicação, que depende de verbas públicas, ou de concessão, prefere fazer eco ao discurso petista, dando a entender que o aumento da violência em São Paulo é prova da incompetência do PSDB na administração estadual, o que não é de todo verdade.

De acordo com o Mapa da Violência (http://mapadaviolencia.org.br/mapa2012.php), no últimos dez anos o Estado de São Paulo passou de um incômodo 4º lugar para um confortável 25º lugar em homicídios, ficando atrás apenas do Piauí e de Santa Catarina. Neste período, a taxa de homicídios por 100.000 habitantes foi reduzida em 67%. 

Para se ter uma idéia, no ano 2000 São Paulo tinha 22% da população brasileira, mas era responsável por 34,5% dos homicídios. Hoje em dia, com praticamente o mesmo percentual da população brasileira (21,7%), São Paulo é responsável por apenas 11,5% dos homicídios.

Se expurgarmos o Estado de São Paulo do Mapa da Violência, o resultado indicará que houve um aumento de 32% na taxa de homicídios no restante do País, muito diferente da redução de 67% em São Paulo.

No outro extremo está a Bahia, que pulou de 23º para 7º lugar no Mapa da Violência, sendo hoje um dos estados mais perigosos do Brasil. A taxa de homicídios cresceu assustadoramente, passando de 9,4 (em 2000) para 37,7 (em 2010), o que representa um aumento de pouco mais de 300%, quase DEZ vezes mais que o Brasil sem São Paulo (32%). Aliás, das QUINZE cidades mais violentas do Brasil, nada menos do que OITO estão na Bahia.

O objetivo da notícia, portanto, nunca foi informar a real situação em que se encontra a cidade de São Paulo, ainda que não se possa negar o surto de violência. Trata-se apenas de fazer parecer que a nova administração do PT vai receber uma cidade marcada pela violência, para logo depois divulgar que São Paulo ainda é uma das cidades mais seguras do Brasil (podem anotar).

Onde está a imprensa que se diz independente, para divulgar esses dados, para exigir do Governo Federal providência URGENTES no combate à criminalidade na Bahia? Como moleques de recado do PT, eles não têm coragem de mostrar que o Governo de São Paulo, com todos os seus erros, ainda mostrou-se muito mais competente no combate à criminalidade que o governo da Bahia e que o próprio Governo Federal.

Onde está o incompetentíssimo ministro José Eduardo Cardozo para sugerir, em rede nacional, a cooperação do Governo Federal no combate à criminalidade na Bahia? Esse já demonstrou o que é ser incompetente, criticando o sistema prisional brasileiro que, por mera coincidência, está sob sua inteira responsabilidade. Como quase todo petista, mais importante que trabalhar é reclamar.

Onde está o Mollusco, que veio a Salvador fazer campanha para o PT e não tocou no assunto? Esse está quietinho, ultimamente. Com os seus comandados sendo condenados pelo STF, é melhor assim, para não acabar sobrando também para ele.

Voltando à Bahia

Há dez anos a Bahia era governada pelo extinto PFL (atual DEM), e comandada pelo velho ACM. Como todo País com grande desigualdade social, é natural que o nível de violência seja elevado, e com a Bahia nunca foi diferente. Entretanto, não se pode negar que bandido nunca teve vez com o velho ACM. Apesar da sua intransigência, da arrogância, do jeito ditatorial de governar, a Bahia sempre foi um lugar relativamente seguro enquanto ele esteve, direta ou indiretamente, à frente da administração.

Com a chegada do Mollusco à presidência, a criminalidade no Brasil começou a ser tratada de forma um tanto heterodoxa. Com um discurso recheado com a hipocrisia do politicamente correto, com uma visão totalmente distorcida dos Direitos Humanos, bandido passou a ser tratado como “excluído”. Sendo a sociedade capitalista a única responsável pela delinquência dos marginais, a criminalidade não precisaria ser combatida com rigor pelo Estado. Bastaria que o bandido tivesse uma bolsa-família, que a criminalidade estaria resolvida.

Na Bahia, Wagner seguiu à risca esta mesma filosofia, deixando que a bandidagem tomasse conta do Estado. Quem vive em Salvador sabe que não existe mais lugar seguro, já que os assaltos e homicídios ocorrem nos locais mais movimentados e em plena luz do dia. EM 2010 alcançamos a histórica marca de 37,7 homicídios/100.000 habitantes. Apenas a título de curiosidade, São Paulo ostenta um índice de apenas 13,9 homicídios/100.000 hab, ou seja, em São Paulo mata-se 3 vezes menos do que na Bahia.

Para se ter uma idéia da gravidade do problema, nos últimos dez anos a população baiana cresceu cerca de 7%, enquanto o número de homicídios mais que quadruplicou (crescimento de 332%).

Como já frisei, bandido nunca teve vez com ACM, e esta é uma diferença básica na forma de governar. Apesar de nunca ter tido um voto meu, reconheço que uma das maiores virtudes do velho ACM (e torço para que ACM Neto, dessa vez com meu voto, siga o mesmo caminho) foi sempre dar prioridade à competência na administração, ao contrário de PT, onde a competência é um detalhe, na maioria das vezes, indesejável.

O governo de Wagner (PT) inverteu os valores a tal ponto que os professores e os policiais que são tratados como bandidos. A única justificativa para essa atitude é que tanto os professores quanto os policiais trabalham contra a criminalidade: os primeiros, formando cidadãos e os segundos, reprimindo a bandidagem. E o que o PT ganha com isso? Simples: se a bandidagem fosse eliminada de fato, o PT iria desaparecer. Os FATOS e os DADOS mostram que o PT não consegue lidar com a criminalidade porque faz parte dela.