AEROLULA
O Motel Voador
A Operação Porto Seguro descobriu que a
servidora Rosemary, secretária particular do Mollusco em SP, possuía o super-passaporte
e era acompanhante freqüente do então presidente em suas viagens pelo mundo (as
viagens pelo submundo eram feitas em Brasília).
Entretanto, apesar de estar a
bordo do AEROLULA (também conhecido como Força Aérea 51), o nome dela não constava
de qualquer relação oficial de passageiros. Não precisa ser um Sherlock Holmes
para deduzir que, se o nome dela não constava da lista, era porque alguém não
deveria saber que ela estava ali. Mas quem?
Como é impossível esconder uma baranga num avião (não resisti!), esse
alguém estaria em terra. Por outro lado, o único lugar que um homem faz
questão de esconder o nome da sua companhia é o motel.
Conhecendo o
marido que tem, d. Marisa deve ser daquelas mulheres que aprovava o nome dos integrantes da comitiva e, não constando o nome da Rose, o Mollusco poderia viajar em paz, mas este é um problema que só diz respeito a d. Marisa e ao
Mollusco.
O fato é que o povo brasileiro custeou as sacanagens aéreas do Mollusco.
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